Mercado

E-commerce de saúde crescem 15% em volume e 10% em faturamento

Segundo o Relatório Webshoppers, realizado pela NielsenIQ Ebit, os e-commerces de saúde, que são farmácias e laboratórios de manipulação, cresceram 15% em volume de pedidos entre 2021 e 2022, com um aumento de 10% no faturamento da categoria. Os produtos mais procurados são remédios e vitaminas de uso contínuo, que mapeados pelo varejo deram origem a estratégia da venda recorrente.

A recompra é diretamente responsável pelo Lifetime Value, ou valor do ciclo de vida do cliente, que nada mais é do que o valor de um cliente desde a primeira compra em uma loja virtual.

Para e-commerces na área da saúde contar com clientes recorrentes é o diferencial para o sucesso e pode garantir até 60% do faturamento da empresa todos os meses. Esse é o caso da Belt Nutrition, focada em vitaminas, minerais e suplementos para os pacientes bariátricos.

Marketing

Com a ajuda de automações de marketing, como inscrição de newsletter, e-mail automático de boas-vindas e recuperação de clientes e carrinhos abandonados, o e-commerce aumentou o faturamento mensal em 80%, com um crescimento de 91% na base de clientes.

“Estabelecemos oito réguas de automação com comunicação super personalizada e automatizada, fato que acabou liberado tempo do time de criação para efetivamente pensar na comunicação e hoje 60% da nossa receita vem de processos automatizados”, revela José Felipe Mousquer, head de marketing da Belt Nutrition.

A empresa também apostou no Clube de Benefícios, um programa de fidelidade que beneficia clientes fiéis e também aumenta a recompra, além de criar uma comunidade em torno do negócio. “Hoje não precisamos trabalhar com gatilhos mentais para estimular a compra, oferecemos informação de qualidade para os clientes com receitas e vitaminas que vão deixar seu dia a dia mais confortável após a cirurgia”, explica José.

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